Logo
Home
>
Produtos Financeiros
>
Ações: Como Começar a Investir na Bolsa de Valores

Ações: Como Começar a Investir na Bolsa de Valores

07/06/2025 - 10:19
Maryella Faratro
Ações: Como Começar a Investir na Bolsa de Valores

Investir em ações pode parecer um desafio intimidador para quem está começando, mas com as orientações corretas e um pouco de disciplina, qualquer pessoa pode dar os primeiros passos rumo à construção de um patrimônio sólido ao longo do tempo. Neste artigo, você encontrará conceitos essenciais, riscos e estratégias práticas para ingressar no mercado de ações de forma consciente e planejada.

Entender o funcionamento da Bolsa e conhecer seu perfil de investidor são etapas fundamentais antes de iniciar as operações. Acompanhe cada tópico abaixo e descubra como transformar conhecimento em resultados reais.

O que é a Bolsa de Valores e Como Funciona

A Bolsa de Valores é um ambiente organizado de negociação em que investidores compram e vendem ativos financeiros, como ações, fundos imobiliários (FIIs), ETFs e BDRs. No Brasil, a principal instituição é a B3 (Brasil, Bolsa, Balcão), responsável por centralizar as operações e garantir a segurança das transações.

Os preços dos ativos variam de acordo com a oferta e a demanda, além de serem influenciados por indicadores macroeconômicos, resultados financeiros das empresas e eventos políticos. Por isso, investir em ações é caracterizado como mercado de renda variável e alto risco, onde a rentabilidade nunca é garantida.

  • Ações: frações do capital social de empresas.
  • ETFs: fundos que replicam índices de mercado.
  • FIIs: fundos imobiliários, que investem em imóveis.
  • BDRs: recibos de ações de empresas estrangeiras negociados na B3.

Por que Investir na Bolsa?

Comparada à renda fixa, a Bolsa de Valores oferece a possibilidade de retornos significativamente maiores. Além disso, por meio da diversificação de ativos, você reduz a exposição ao risco concentrado em um único investimento.

Ao se tornar acionista, você participa dos lucros das empresas, recebendo proventos como dividendos e juros sobre capital próprio. Esses pagamentos periódicos podem ser reinvestidos para potencializar seus ganhos ao longo dos anos.

Conheça seu Perfil de Investidor

Antes de aplicar qualquer valor, é essencial identificar seu perfil de risco: conservador, moderado ou arrojado. Esse autoconhecimento ajuda a selecionar ativos alinhados ao seu nível de tolerância às oscilações do mercado.

As corretoras utilizam o questionário de suitability para avaliar se seus produtos são adequados para você. Responder com honestidade garante que você receba recomendações compatíveis com seus objetivos financeiros e seu apetite por risco.

Passo a Passo para Começar a Investir

Para facilitar sua jornada, separamos as principais etapas de forma clara e objetiva.

  • Definir objetivos e metas claras: estabeleça o porquê e o quando você deseja alcançar resultados, seja aposentadoria, compra de imóvel ou independência financeira.
  • Escolher uma corretora: analise taxas de corretagem, plataforma, suporte ao cliente e material educativo.
  • Abrir conta: preenchimento online e gratuito, com envio de documentos pessoais.
  • Transferir recursos: faça TED para sua conta na corretora, sempre respeitando a titularidade.
  • Operar no home broker: pesquise o código do ativo (por exemplo, PETR4 ou VALE3), entre com a quantidade e envie sua ordem de compra ou venda.
  • Acompanhar resultados: monitore preços, notícias e mantenha disciplina, evitando decisões impulsivas.

Estratégias e Boas Práticas

Adotar métodos consistentes e conscientes é crucial para o sucesso. Confira algumas recomendações:

  • Educação contínua: busque cursos, relatórios de analistas e conteúdo confiável para aprimorar seus conhecimentos.
  • Diversificação efetiva: distribua seu capital entre diferentes setores e tipos de ativos.
  • Manter disciplina e foco de longo prazo: evite oscilações emocionais e respeite seu plano de investimento.
  • Planejamento adequado: não utilize recursos destinados a emergências ou despesas de curto prazo.

Riscos e Custos Envolvidos

Investir em ações envolve riscos específicos, entre eles:

Volatilidade: oscilações de preço que podem ultrapassar 50% em determinados períodos. Em casos extremos, existe a possibilidade de perda total do investimento se a empresa falir ou perder liquidez.

Liquidez: nem todo ativo possui facilidade de negociação imediata, podendo gerar dificuldade de resgate rápido.

Além dos riscos, é fundamental considerar as taxas e tributações:

  • Isenção: vendas até R$ 20.000/mês.
  • 15% sobre lucro em operações comuns.
  • 20% em day trade.

Exemplo Prático de Compra de Ação

Para ilustrar, veja um cenário simples:

1. Pesquise o código da ação (por exemplo, ABEV3) no home broker.

2. Escolha a quantidade, lembrando que o lote padrão é de 100 papéis, mas frações podem ser adquiridas.

3. Defina o preço que está disposto a pagar e envie a ordem.

4. Após a execução, registre a operação em sua planilha ou aplicativo de controle.

Dicas Finais para Novos Investidores

Iniciar com valores menores permite adquirir experiência sem comprometer sua estabilidade financeira. Reinvestir dividendos e lucros é uma estratégia poderosa para potencializar a rentabilidade ao longo dos anos.

Evite tentar “adivinhar” o momento perfeito de entrada ou saída; o tempo no mercado costuma ser mais relevante que timing de mercado. Por fim, mantenha o hábito de consultar fontes confiáveis e aprimorar seu conhecimento para triar oportunidades e gerenciar riscos de maneira segura.

Com paciência, planejamento e disciplina, suas primeiras operações podem se transformar no alicerce de uma trajetória de sucesso no universo dos investimentos em ações. Boa jornada!

Maryella Faratro

Sobre o Autor: Maryella Faratro

Maryella Faratro